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A gastronomia ferreirense é uma refeição completa: peixe, carne, queijo, doce e fruta.A construção da barragem do Castelo de Bode pôs Ferreira do Zêzere no coração do maior lago artificial da Europa e da boga à carpa, do barbo ao achigã a dificuldade está na escolha, mas sempre no deslumbrante panorama da albufeira.Na carne recomenda-se o famoso leitão à ferreirense que, tal como as batatas que o acompanham, vai a assar num lento forno de lenha. Talvez seja esse o segredo destes sabores, o tempo para os conseguir.Ao forno vai igualmente o cabrito, acompanhado do travo que os grelos emprestam para melhor saborear a carne.Tambem na arte do queijo o tempo è indispensável para este saber transmitido através de gerações, os gestos certos são quase um ritual: a coagem, a flor de cardo, a salga. Quanto à doçaria regional a honra vai para a Tigeladas. Tambem mais recente o Bolo a que chamam "Bons Maridos".


Enquanto as margens do Zêzere estavam cobertas de linho restou um saber que ainda hoje se traduz em belos trabalhos de linho, executados na paciência laboriosa de velhos teares manuais.É nos mesmos teares que são confeccionadas as alegres e coloridas mantas de trapos, aguarela em que cada artesão dá largas à sua imaginação..

Dos cesteiros e canastreiros, outrora abundantes, resta um artesão, felizmente em plena actividade, que transforma o vime em arte.O fabrico artesanal de redes ou tradicionais barcos do Zêzere são actividades ainda vivas e que demonstram bem a importância do rio